estou a iniciar um texto. eu me concentro: e eu sei, eu vou perder um tempo. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. trago a embriaguez comigo. sou apenas um pacote de receios. sou eu, resguardo.
terça-feira, 29 de julho de 2008
freqüência nehuma impede
é, disse para que chegasse aqui por volta das nove, mas desde as seis já estou acordada. nem sei direito o que farei lá, apenas estou a repassar o recado. não, não quero nem perguntar. mistérios também fazem parte de mim, mesmo que ainda tenha medo de confessá-los em meio a meu reflexo de cara e coragem. minha identidade é nula. não sei nem soletrar: não deveria ir. minha saúde não corresponde a mim. não sou boa nisso, nem em nada. não ofereço padrões, tampouco imponho minha pessoa a alguém. não me considero assim tão cheia de histórias ou de dicas sobre segurança no trabalho. isso é apenas uma forma básica de arrecadar dinheiro: que seja, não acho justo mesmo assim. o fato de acontecer o tempo todo não torna aceitável.
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