estou a iniciar um texto. eu me concentro: e eu sei, eu vou perder um tempo. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. trago a embriaguez comigo. sou apenas um pacote de receios. sou eu, resguardo.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Humano, demasiado | 2
A regra continua válida, qualquer valor, que não o de se deixar sair pela sabedoria, vai fazer com que a história fale, essencialmente, por si. A confiança que transforma a inteligência em esperteza: da educação, uma aceitação, uma relíquia não só de quem faz, mas de quem presta serviço – o compromisso, uma atuação pacífica e massiva na existência. Eu sei, o homem perde detalhes quando é lido – e como tudo que é grande, faz-se impossível de se manter todos os princípios intactos: a generalização é anticientífica, outra vez. Daí a erronia generalização. A generalização rasa. A gente vai precisar de educação no ego porque vai se curvar no outro, bem no centro do outro. A inspiração corre nos erros, nas valas: a educação vai ser maior na segunda chance, na vez seguinte, na continuação. Pois bem, continuemos. Você vai ser capaz de trabalhar no paralelo? O que é proibido? No caso, a greve vai ser essencial. A gente tem que parar para ser notado, para ser dito. Talvez a gente precise cessar e erguer o respiro para comprometer o pensamento com outro pensamento – o bom é que a gente tende a isso o tempo todo. A gente vai precisar amarrar tudo isso no final também.
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A língua humana, feita para que nos entendamos entre nós mesmos, é ainda muito pobre de sentido para todas as nuances da alma.
ResponderExcluirAceite um cafezinho filosófico.
Beijos
Estou seguindo sim.
ResponderExcluirHoje a noite vou ler o que eu puder. Quero começar por Boemia