segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

domingo

não aconteceu nada de que se tivesse certeza. as frases sobraram em cima da pia como flagelos da pouca gente que eram. e agora sim as poltronas vazias traziam de volta o olhar dele, e o silêncio dele. e o jornal sem ler, o shampoo, o café sem beber. o whisky de domingo e os programas de auditório vão esperá-lo voltar. eu sei, a gente vai passar semanas nesse domingo... eu sei.

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