sexta-feira, 3 de abril de 2009

vidas cinzas

uma arma na mão. um aroma? o do cigarro. e que cinza maldita. cinza: cor de nada. uma dúvida? sete dúvidas insolúveis em água. quais seriam as sete melhores partes do corpo? everytime, evitaria comentar. uma doença? ódio por ser interrompida sem propósito. outra segunda doença? ódio por descrevê-las. um problema? o estouro dos vínculos. a expansão dos vínculos. sente muito por isso. sente o mesmo que sentir por ela, treze dias atrás. quantas vezes poderia ser surpreendida em um minuto? há o empecilho da concentração. sua principal personagem não passava de uma imitação de sua vida - e que merda de vida para se imitar, não? porque este corpo de texto sem rosto? another time, maybe. evitava comentar também. mais um cinzeiro cheio - estava de saco cheio também. e de banho tomado. de cabelo lavado. e nada. seria esse o dia da guarda? das datas corriqueiras? dos vizinhos intrometidos?

AS FRAQUEZAS ERAM IMUTÁVEIS. OS PIORES DIAS: AS MELHORES EXPERIÊNCIAS QUE JÁ IMAGINOU TER. O BEIJO DELICADO QUE IRRITA SUA IDÉIA. ALGUÉM GANHA UM BEIJO, ALGUEM PERDE. O BEIJO É UM ALERGIA. UMA DOENÇA CRÔNICA. INTERMITENTE. INDÓCIL. cinza: cor de nada.

um tiro.
nenhum fim.

2 comentários:

  1. os seus dois últimos posts foram os melhores dos últimos tempos.
    ;)
    esse tá incrível.

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  2. awesome ! incrivel a forma que mistura linguagens e os sentidos transversais dos significados
    gostei

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