eu ouvia o tremor dos saltos dela no piso – só depois ela aparecia. ela, aquela mulher enorme. ela vinha para mim com aquelas mãos de cinzeiro, uma pena. as cinzas que manchavam seus dedos e a palma da mão me faziam desacreditar. talvez aquilo fosse uma fábula do destino. uma pequena narração alegórica do tempo. um carnaval. eu não sabia.
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