estou a iniciar um texto. eu me concentro: e eu sei, eu vou perder um tempo. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. trago a embriaguez comigo. sou apenas um pacote de receios. sou eu, resguardo.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
segunda, dia de reencontros
assim, coloque de lado os velhos livros que está a tentar ler nos últimos dias, e recomece tudo. TUDO. entregue qualquer documento. qualquer pouco que você consiga. hoje, menos de uma flor já basta: você nem me passa pela cabeça. não entendo essa mania de maria sempre casar com joão. é hoje o dia pelo qual tenho esperado tanto. segunda, dia de reencontros. estou a preparar a barriga para bebidas e, com sorte, nenhuma briga farta. eu, ela, e a vida inteira pela frente. os planos, enfim, de volta. estou na rua, mas assim que chegar ao local, eu compro. eu até fui ver preços e modelos; apesar de antes desejar um acordo prévio: não quero decidir sozinha. comece a trabalhar para ver os retornos. segunda, dia de reencontros. tanto que a dor de garganta tampa qualquer canto ou ruído. em nenhum momento cite professores. culpa nossa: ah, delícia de culpa nossa.
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