quarta-feira, 13 de agosto de 2008

desconhecida mulher

tomemos nota:

pois que me surpreende que isso ainda me ocorra, vez e outra. por que todas as vezes que insisti na diferença, obtive sucesso? é impossivel, percebo agora, que idéias iguais se sobreponham. diga seu método e o descreva com detalhes, - solicito. a obsessão é um jogo para jovens. assim, desconhecida mulher, eu já nasci dessa forma, com cento e dois anos nas costas. com oito dias por semana. treze horas por dia. poucos dias por mês e nenhum ano novo a me contemplar. eu achei que poderia pagar a conta, abraçar a causa, arcar com as conseqüências. mas, não. essa vida é só uma fantasia. um prévio ensaio de qualquer coisa. uma atrocidade, um mistério do "arco da velha". eu, sinceramente, acho que diz a verdade - todavia, não consigo confiar com plenitude ou sossego. ela prometeu sua fidelidade - não a mim, entenda, mas às promessas que fizemos enquanto sentadas sobre o tapete da sala. deveria esperar sua presença? estava a deduzir que ela estaria desaparecida, deconhecida.

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