quinta-feira, 7 de agosto de 2008

o arrepio

arrepiou-se.

tinha um bicho a vasculhar seu corpo. e este entrava pelas mãos e pelos rins. um corpo dentro do corpo ou uma nova contratação. poderia ter sido qualquer outro, mas não. rodeava as suas entranhas e dava um soco no coração, vez e outra.

falava enquanto soltava a fumaça:
eu te amo.
EU TE AMO.
(como se tentasse ainda tornar crível a mensagem)


subiu. subiu.













o ato de fumar lhe remtia algo poético.
decadente.







genial.

Um comentário:

  1. nem sempre fumando são ditas as palavras mais sábias né? deve ser porque a metade do cérebro (ou até mais) está apenas preocupada com o prazer do momento (prazer que eu nunca senti, graças a Deus). mas, enfim, bonito aqui! ;*

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