sexta-feira, 15 de agosto de 2008

meu primeiro dia

então pára breve e curto. puxa as mangas do agasalho imundo e tira a franja fina do rosto - há ainda quem a prefira sem. retoma o pensamento anterior, como se fizesse um gancho. ou uma pequena alça com o que passou faz pouco tempo. não tem, não mandou qualquer coisa. pensou em checar outra vez, mas desistiu. e não porque a considerava fora dos padrões, mas porque justamente seus padrões mais básicos não eram de fácil acesso ou entendimento. é uma idéia muito antiga, na verdade, os saldos do comportamento. pensou em alguns questionamentos outra vez. por vez, não sabe porque não lhe deram a oportunidade de saber: ah, vítimas da maldita oportunidade. não teve a chance de descobrir, pois que estava a se esconder o tempo inteiro. o sorteio foi feito antes. as amantes se formaram antes que pudesse, sequer, tomar forma. não pode tudo em uma mesma vida - precisaria de pelo menos uma meia dúzia. ou dez.

inicialmente, o que deve ser feito? pensa estar a andar em cículos. pensa estar a perseguir os próprios rastros que deixa. os próprios restos. as próprias sobras que deixa pelo caminho. na

outra, talvez, passará. com sorte também ultrapassará seu máximo, sua idéia de felicidade plena. ela queria dirigir cidades especiais.

e você?
ah, você quer os restos? você quer aquilo que ninguém quer pelo simples fato de se auto intitular resto? BOBAGEM. bobagem completa. bobagem completa de um status que não posso comportar. assim, não me comporto. nenhum dia mais será preciso. este primeiro me basta por hoje. então, perdoem o atraso de minhas idéias hoje. mas somente hoje.

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