queria dizer a maria que isso não funcionaria; não dessa forma, pelo menos. que era preciso que se tivesse muita elegância na vida, mas eu ainda penso que talvez desse - daquilo - um engano engraçado. maria pediu uma dose de tequila.
eu sorri, a ocupar a sua direção e ela tratou de me olhar de volta - com pressa ou outra vez - não sei se para devolver a gentileza de ver como eu a via, ou se para destratar do meu contato, da minha preocupação platônica por ela. faz dias que maria bebe muito, então eu me preocupo com ela. há apenas um tempo, mas eu percebo que eu estou vivendo duas horas diferentes. há o tempo de vê-la drogar-se e há o tempo do meu cuidado sobre sua droga de vida. maria, tequila!
Nenhum comentário:
Postar um comentário