não pára. mas repara em mim como se eu fosse uma estátua. às vezes eu me sinto meio pedra, meio gente. a gente tem mania de valorizar cada defeito. e então enrolar um mal bem feito, como um trago de cigarro amassado no bolso.
- você sentou no maço, moço.
- eu peço desculpas!
eu faço um esboço: será que você poderia ceder um amigo, ou abaixar um pouco o valor do aluguel? às vezes eu me sinto meio faltante, meio falante. meio grilo. meio inseto gigante no pára-brisa do carro. não pára. mas repara em mim como se eu fosse uma revista - daquelas antigas, que se devora as figuras no banheiro. ah, a gente tem mania de comentar cada besteira. e então dizer vinte maneiras de presenciar uma mesma cena. a mesma cena.
- você sentou no maço, moço.
- eu peço desculpas!
eu faço um esboço: será que você poderia ceder um amigo, ou abaixar um pouco o valor do aluguel? às vezes eu me sinto meio faltante, meio falante. meio grilo. meio inseto gigante no pára-brisa do carro. não pára. mas repara em mim como se eu fosse uma revista - daquelas antigas, que se devora as figuras no banheiro. ah, a gente tem mania de comentar cada besteira. e então dizer vinte maneiras de presenciar uma mesma cena. a mesma cena.
E O QUE EU VEJO?
eu vejo que a gente tenta transformar mesa em cadeira,
eu vejo que a gente tenta transformar mesa em cadeira,
o tempo todo.
Textinho bom heim...
ResponderExcluirBeijo
Me liga
hmmm adoro textos autobiográficos disfarçados. ;) pena que nunca consegui organizar os meus...
ResponderExcluirpassarei mais vezes! abientô!
ps.: é a Isa Maia =)