estou a iniciar um texto. eu me concentro: e eu sei, eu vou perder um tempo. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. trago a embriaguez comigo. sou apenas um pacote de receios. sou eu, resguardo.
sexta-feira, 13 de março de 2009
o décimo terceiro dia do mês em uma sexta.
Quem é superticioso, hoje deve estar desesperado. Eu sou uma das que nem saiu de casa - não acho isso um hipnotizar barato. Agora, para superar, só uns três casamentos. E o mais estranho é que você vê que o padre dá risada. Ele casa a gente e ri - é a autoridade flagelada! Há lugares que representam sínteses - para mim não. Vai faltar dia para mim. Vai faltar uma sexta-feira para mim porque alguns presupostos são filosóficos e qualquer coisa nesse sentido já seria um ganho. Eu tive que migrar para outro grupo e começar uma nova cadeira. O imperativo de uma perspectiva óptica é um vício de origem, um vício da ideologia. Uma das mais despreziveis profissões é não ser gente. Mas este também não é o único destino obrigatório. Um azar. E a sorte é que a partir de uma dinâmica, vem a compreensão com uma série de dados que confirmam isso. Porque o cientista precisa de uma insenção - tipo deturpar a pesquisa. O cientista sabe que a dominação pela força é precária: daí a supertição. "O pior escravo é o escravo satisfeito" - tem razão. Porque o destinatário primeiro sou eu. Quantas pessoas estão em situação de fome agora? Tem dinheiro para salvar o dinheiro dos ricos, mas não tem dinheiro para salvar a vida dos pobres. Eu me sinto totalmente tragado pelo sistema. Por isso a permanência em casa nessa brava sexta-feira treze. Brava. Bravo.
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