terça-feira, 9 de setembro de 2008

alternância

não escrevo há 4 dias, seis horas e 3/4 de minutos. tenho tido um silêncio constante em relação ao que digo - ou pelo menos ao que tento dizer. em gestos, um coro me manda calar a boca; e que boca? saudades. respiro com pressa do instante seguinte, como se precisasse do instante seguinte mais do que qualquer outro que pudesse decorrer após este. reclamo.

estava achando pequeno e barato, mas na realidade era só um contrato breve de trabalho. eu achei que poderia tê-la consebido sob um novo ponto de pespectiva, mas, não. outra vez, não. estão enrolando por algum motivo. eu, há pouco, comentei que o estado das coisas deveria ser reavaliado. e de fato foi, entenda novamente. todas as 3 coisas que criei fazem parte de um novo círculo. ou de um pequeno cubículo de mentes. inflamo.

recebi uma carta de prestação de contas, como um banco de débitos apenas. descontaram 15 e agora mais 7. estranho, sou só uma. pensei ter guardado as notas no bolso, e os bolsos na calça. as calças no armário e o armário no quartinho dos fundos: lugar que não mexo nunca. mas, pelo jeito não. outra vez, não. reclamo.

então nota-se um padrão. uma construção que tenta fechar um novo estilo. e que tenta se estabelecer ou ao menos embelezar. eu achei que era uma pessoa importante, premiada. sabe, dessas que passam na rua, e os outros 6 sentados no bar reconhecem e chamam pelo nome - ou pelo sobrenome. uma besteira. eu queria ser reconhecida por bêbados de grandes teorias socias. inflamo.

repito uma idéia como uma martelada constante. ou como água que ferve. ferve. ferve. e continua a ferver até atingir o máximo. e então some. some. some. evapora, até deixar de existir. breve, reclamo.

e volto a inflamar.

2 comentários:

  1. ferve ferve..

    e depois..

    some some..



    IdolaAAAAAAAAA!


    No s2

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  2. Puta que Pariu!
    Como não te descobriram ainda?
    Beijos

    Sexta, ou sábado pela manhã, estou ai!

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