estou a iniciar um texto. eu me concentro: e eu sei, eu vou perder um tempo. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. trago a embriaguez comigo. sou apenas um pacote de receios. sou eu, resguardo.
terça-feira, 1 de maio de 2012
fiquei dias sem escrever, é verdade
estive há uns dias sem escrever, é verdade. sem produzir nada para viver um pouco só para mim. acho que presenti regenerações sinceras por dentro do corpo. e, logo, os órgãos que eram meus repartiram-se, transformaram-se em órgãos como os órgãos de pessoas comuns. ao final de doze dias, acho que morri um pouco ao invés de viver.
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te leio e tenho a impressão de tocar em você escritora, como toco nas nossas conversas na praça.
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