segunda-feira, 31 de agosto de 2009

janelas abertas | 2

é só preto e azul, ele dizia.


na realidade essa constatação vem de tempo em que a gente ainda parava para perceber as coisas. hoje, a tomar por exemplo, eu poderia facilmente meter a metade do meu corpo para fora da janela - já que esse monte de luz aqui dentro está a não me adiantar em nada. ele relutava no entendimento. e dizia que se eu fosse uma mulher mais paciente, ele me explicaria tudo quando chegasse a hora certa. acontece que há horas estamos a ter esses debates inúteis: ele não mudou de posição, então eu me mantive extremamente quieta também. ele achava que eu era um bicho - eu já nem me achava mais mulher suficiente para isso. todos os bichos saíram.

2 comentários:

  1. Estive aqui, vou precisar de umas aulinhas de interpretação...kkkkkk...beijos sobrinha!!!

    ResponderExcluir
  2. Estive aqui, vou precisar de umas aulinhas de interpretação...kkkkkk...beijos sobrinha!!!

    ResponderExcluir