quarta-feira, 3 de junho de 2009

o engasgo

"escrever é catartico
e a escrita é um vômito.
o engasgo é um propósito:
o próprio homem que vomita.
o desvio não é um mito
e escrever é onírico.
o engasgo é de propósito:
o próprio homem que sobra,
e sonha e deixa as sombras no ar.
se não está escrito, nunca foi dito.
escrever é pontuar caráter".


eu já tinha esquecido todas as predileções que faziam em relação aos homens e a seus romances. acontece que as mulheres têm a necessidade da preservação. e isso é muito mais maternal do que poético. o instinto que traz o zelo é impreterível. uma mulher pode ser terrivel. a mulher é muito mais hierárquica, construída de sensibilidade - posta de lado. porque a mulher tem um dia. e porque a capacidade de uma mulher de dosar o amor é proporcional a sua capacidade de ser cruel. a mulher é referente, substancial, sem condicência, maldosa - infinitamente mais maldosa. porque os vícios da mulher são emocionais. e a mulher faz um sentido do cuidado em tudo. o romance da mulher é eterno.

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