estou a iniciar um texto. eu me concentro: e eu sei, eu vou perder um tempo. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. trago a embriaguez comigo. sou apenas um pacote de receios. sou eu, resguardo.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
um tonto só
eu tinha que ter visita o tempo inteiro. sala, cozinha, chá, louça pouca na pia. às vezes a saudade é das coisas que se tornaram substituíveis. a gente passa o tempo falando o contrário, eu sei. mas na verdade é uma alusão a falta - ou ao menos a competência faltante. então, a este ponto, a necessidade daquilo que pesa. o peso é um estimulo, um carinho, uma afeição bruta. descomunal. a gente vai torcer para isso, e para o resto também. eu não aredito no que é forte ou implacável. e deveria?
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Deveria se habituar com isso, na minha concepção. Eu também sinto falta do substituível, de visitas..
ResponderExcluir(dor no peito).
Mas deixo aqui um café, bem forte, bem quente. ;)