estou a iniciar um texto. eu me concentro: e eu sei, eu vou perder um tempo. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. trago a embriaguez comigo. sou apenas um pacote de receios. sou eu, resguardo.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
sobre a ressonância
de repente você é pego de surpresa porque descobre que o túnel tem um fim, um limite. e o que era para ser uma resposta ao grito era, na verdade, eco.
será que a gente espera uma revolução para marchar?
Não é, nem será a primeira excitação poética em que perco a dialética. Mas se houver revolução, que façamos em rebeldia completa e canibalesca, mesmo murchos. Tu és incrível! (...)
Não é, nem será a primeira excitação poética em que perco a dialética. Mas se houver revolução, que façamos em rebeldia completa e canibalesca, mesmo murchos. Tu és incrível! (...)
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