quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

felicidade são horas?

[...] é uma busca incansável por quem é capaz de tirar os filtros do rosto como quem se desnuda. como quem abre um roupão no meio da rua. coletivo. porque na coletividade a gente aparece e inevitavelmente se esconde. as pessoas não reparam mais - e de repente há alguem que me vê. e agora? eu não sei lidar. mesmo de longe, quase tão incomodado quanto eu, a princípio, eu me repudio dele. depois aquilo me atrai. o solitário pode agarra-se a qualquer coisa mesmo. eu não me aproximo, mas faço como uma reverência - eu quase consinto. e nesse consenimento aquilo se torna uma adoração, um documento de quem eu sou, um registro... uma imortalidade [...].

Nenhum comentário:

Postar um comentário